Documento formado por um conjunto de 6 folhas que integra as seguintes temáticas: A - Sistemas aquíferos: (folhas A1 e A2) - Cartografia dos sistemas aquíferos da orla algarvia. Correspondência entre as formações geológicas e a distribuição espacial e as características dos aquíferos. definição e individualização de sistemas aquíferos em rochas detríticas, carbonatadas e fissuradas; B - Vulnerabilidade dos Sistemas Aquíferos (folhas B1 e B2) – Indicação do grau de vulnerabilidade à contaminação das águas subterrâneas de acordo com a litologia, permeabilidade e tipos de aquíferos e identificação das fontes de contaminação; C - Hidroquímica pontual (folhas C1 e C2) – Indicação do quimismo dos pontos de água subterrânea quanto ao resíduo seco, dureza e fácies hidroquímica. Principais classes de água quanto à qualidade e sua distribuição espacial.
Mapa com informação sobre o grau de vulnerabilidade à contaminação das águas subterrâneas de acordo com a litologia e o grau de fracturação e indicação das principais fontes de contaminação na região do Douro Litoral e Alto Minho.
A Carta Geológica Simplificada e Património Geológico do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros à escala 1:50 000, constitui uma edição conjunta do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), do Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG), e da Associação Portuguesa da Indústria dos Recursos Minerais (ASSIMAGRA), que para além da geologia, inclui também os geossítios e alguns percursos pedestres deste Parque Natural.
A Carta Geológica de Portugal Continental à escala 1:2 000 000 foi preparada no âmbito da publicação do Atlas de Portugal do Instituto Geográfico Português em 2005.
Esboço de uma Carta geológica de Portugal na escala de 1:500 000, da autoria de Nery Delgado e Paul Choffat, que teve por base o mapa geológico de Portugal de 1876. Esta carta foi levada por Nery Delgado a Londres, em setembro de 1888, por ocasião da 1ª sessão do Congresso Geológico. Pouco depois, esta mesma carta serviu ao engenheiro de minas espanhol D. Gabriel Puig y Larraz para a coordenação da parte portuguesa do “Mapa Geologico de España”, na escala de 1:400 000, publicada pelo serviço geológico espanhol.
Esta carta de localização de pedreiras e concessões mineiras/ocorrências mineiras, à escala 1:150 000, foi produzida no âmbito do Projecto PNAT/CTE/15008/99, “Geologia dos Parques Naturais de Montesinho e do Douro Internacional (NE Portugal): Caracterização do Património Geológico”, executado pelo INETI (atual LNEG), em parceria com a Universidade do Minho, entre 2001-2005.
O Parque Natural do Douro Internacional (PNDI) integra parte dos concelhos de Miranda do Douro, Mogadouro, Freixo de Espada à Cinta e Figueira de Castelo Rodrigo, tendo por limite leste o rio Douro e o seu afluente rio Águeda que definem a fronteira com Espanha. Tem uma área de 868,4 km2, Esta carta geomorfológica, à escala 1:150 000, foi produzida no âmbito do Projecto PNAT/CTE/15008/99, “Geologia dos Parques Naturais de Montesinho e do Douro Internacional (NE Portugal): Caracterização do Património Geológico”, executado pelo INETI (atual LNEG), em parceria com a Universidade do Minho, entre 2001- 2005. Na geomorfologia do PNDI destaca-se os vales fluviais do rio Douro e Águeda, de vertentes abruptas do tipo canhão fluvial (canyon), o Planalto Mirandês, continuação da Superfície Fundamental da Meseta, relevos residuais (cristas quartzíticas) e geoformas graníticas.
A Carta Geológica do Parque Nacional da Peneda-Gerês constitui uma edição conjunta do Serviço Nacional de Parques, Reservas e Conservação da Natureza (atual ICNF) e dos Serviços Geológicos de Portugal (atual LNEG). O Parque Nacional da Peneda-Gerês é uma área protegida de cerca de 70 290 hectares, criada em 1971. Continua a ser o único Parque Nacional português. Situa-se na zona raiana do Minho, Trás-os-Montes e Galiza. Esta área protegida, juntamente com o parque natural espanhol do Baixa Limia-Serra do Xurés (estabelecido em 1993 e com cerca de 20 920 hectares), forma, desde 1997, o Parque Transfronteiriço Gerês-Xurés. Estas duas áreas são consideradas pela UNESCO como Reserva Mundial da Biosfera. A geologia e geomorfologia desta região são fortemente condicionadas pela abundância de corpos graníticos, derivados de magmas gerados nos processos orogénicos variscos, resultantes da formação do supercontinente Pangea, há cerca de 350 Ma, por colisão da Laurússia e Gondwana. Os diferentes tipos de granitos existentes na área são agrupados em sin, tardi e póstectónicos, conforme as várias etapas da orogenia varisca. São intrusivos em metassedimentos considerados do Silúrico, do parautóctone da Zona Galiza-Trás-os-Montes (ZGTM). A estas intrusões graníticas estão relacionadas mineralizações de cassiterite, volframite, molibdenite, ouro e berilo (em pegmatitos), que foram alvo de importantes explorações mineiras, como as minas do Carris e da Borralha, já fora dos limites deste Parque. Ainda nos recursos geológicos, merece destaque as águas minero-medicinais (Caldas do Gerês). Nos sedimentos do Quaternário, merecem destaque a presença de moreias e a morfologia típica de vales com perfil em U, evidências da última glaciação Wurm (entre 110 000 a 12 000 anos), no final do Pleistocénico. Para atualização da geologia consultar: Pereira, E. (coord.) (1989). Carta Geológica de Portugal, Folha 1, escala 1:200 000. Lisboa, Serviços Geológicos Portugal. Pereira, E. (coord.) (1992). Notícia Explicativa da Folha 1 da Carta Geológica de Portugal, à escala 1:200 000. Lisboa, Serviços Geológicos Portugal, 83 p.
O Parque do Douro Internacional abrange geograficamente os canyons do rio Douro e do seu afluente, o rio Águeda que, neste local, definem a fronteira com a Espanha. No setor espanhol este parque tem continuidade para o Parque “Arribas del Duero”. Carta geológica publicada à escala 1:150 000, em 2005, a sua geologia enquadra-se no autóctone da Zona Centro Ibérica (ZCI). Para oeste, este autóctone contacta com as unidades parautóctones e alóctones dos mantos de carreamento da Zona Galiza -Trás-os-Montes (ZGTM). Com base no conhecimento à data de publicação, no autóctone, destacam-se as unidades consideradas do soco pré-varisco (ortognaisses e paragnaisses de Miranda do Douro), exumadas em metassedimentos com afinidades ao Grupo Douro, do Câmbrico inferior - médio. No setor da Barragem da Bemposta estas rochas apresentam metamorfismo intenso resultando num complexo de migmatitos, gnaisses e paragnaisses. Em discordância sobre esta sequência Câmbrica, seguem-se unidades do Ordovícico Inferior a Superior. A topo do Ordovícico Superior, ocorre uma sequência condensada silúrica desde o Llandovery ao Pridoli. Por carreamentos associados à instalação dos mantos de carreamento da ZGTM, ocorrem diversas escamas tectónicas de metassedimentos, metavulcanitos de várias procedências, juntamente com rochas metamórficas (gnaisses de Saldanha). Para atualização da estratigrafia do Ordovícico de Trás-os-Montes consultar: Sá, A. A., Meireles, C., Coke, C. Gutiérrez-Marco, J. C., 2005. Unidades litoestratigráficas do Ordovícico da região de Trás-os-Montes (Zona Centro-Ibérica, Portugal). Comunicações Geológicas, INETI, 92, 31-74. Para atualização de Ordovícico Inferior e Silúrico da ZCI e unidades parautóctones ZGTM, consultar: Meireles, C.A.P., 2013. Litoestratigrafia do Paleozóico do sector a nordeste de Bragança (Trás-os-Montes) - Serie Nova Terra, nº 42. Instituto Universitário de Geologia “Isidro Parga Pondal”, Univ. Coruña, 471 p, (1 Mapa Geol. + 4 Anexos). Disponível em https://www.udc.es/files/iux/almacen/Nova%20Terra%2042%20ebook/files/assets/basic-html/index.html#page1 Dias da Silva, I., 2014. Geologia de las Zonas Centro Ibérica y Galicia - Trás-os-Montes en la parte oriental del Complexo de Morais, Portugal/España. Inst. Univ. de Geol. “Isidro Parga Pondal”, Área de Xeoloxía e Minería do Seminario de Estudos Galegos, Coruña, 424 p.
A Carta Geológica Simplificada do Parque Natural de Sintra-Cascais à escala 1:50 000 constitui uma edição conjunta do Parque Natural de Sintra Cascais (Instituto da Conservação da Natureza) e do Instituto Geológico e Mineiro que, para além da geologia, inclui também os geossítios deste Parque Natural.