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  • A Carta de Ocupação de Solo Conjuntural (COSc) é um produto anual do Sistema de Monitorização da Ocupação do Solo (SMOS) e a edição pré-verão é uma atualização adicional com o objetivo de fornecer informação ao setor florestal português no início do verão. A COSc pré-verão é financiada pelo Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), mais concretamente pelo projeto «P1.5-dados de deteção remota para a gestão florestal» do transForm, uma Agenda Mobilizadora criada no âmbito da Componente 5 – Capitalização e Inovação Empresarial do PRR. A COSc2024 pré-verão tem como base o mapa da COSc2023, mas foi atualizada para maio de 2024 para as áreas de floresta e mato. A atualização é efetuada com base em metodologias de deteção e classificação de alterações com base em imagens do Sentinel-2. Nas áreas sem alterações a cartografia mantém a classe de ocupação do solo do ano anterior, garantindo-se a consistência espaciotemporal com a COSc2023 disponível à data. A nomenclatura da COSc pré-verão e a descrição das classes é apresentada no documento Nomenclatura COSc (https://www.dgterritorio.gov.pt/sites/default/files/documentos-publicos/Nomenclatura_COSc.pdf). Os limites da carta na fronteira com Espanha são os da Carta Administrativa Oficial de Portugal (CAOP) versão 2018 e na zona costeira é utilizado um buffer de cerca de 2 km a partir da linha de costa. Uma comparação entre uma COSc anual e uma COSc pré-verão (e.g., COSc2023 e COSc2024 pré-verão) não revela nem poderia revelar, todas as alterações que ocorreram no território devido à metodologia usada. Com efeito, a COSc pré-verão capta as perdas de vegetação em floresta e mato que ocorreram entre outubro do ano anterior e o fim da primavera seguinte. Por exemplo, as culturas anuais representadas na COSc pré-verão são as mesmas da COSc anual anterior porque as áreas agrícolas não são atualizadas antes do verão. Estas serão atualizadas na COSc anual seguinte. Além disso, uma comparação entre uma COSc anual e uma COSc pré-verão revelam as mesmas limitações das comparações entre duas COSc anuais. Os utilizadores são incentivados a reportarem para smos@dgterritorio.pt uma análise crítica sobre a utilização da cartografia. Se não está familiarizado com a disponibilização de dados geográficos através de serviços de visualização (e.g., WMS) e descarregamento pode consultar os Guias de Apoio na página de dados abertos da DGT (https://www.dgterritorio.gov.pt/dados-abertos).

  • A Carta de Perdas de Vegetação em Floresta e Mato é um produto experimental financiado pelo Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), mais concretamente pelo projeto «P1.5-dados de deteção remota para a gestão florestal» do transForm, uma Agenda Mobilizadora criada no âmbito da Componente 5 – Capitalização e Inovação Empresarial do PRR. A metodologia usada na produção desta cartografia estará sujeita a processos de otimização durante o período de financiamento. A Carta de Perdas de Vegetação em Floresta e Mato é um produto vetorial de polígonos com uma unidade mínima cartográfica de 0.5 ha e uma frequência de produção bimestral, publicado nos meses pares (fevereiro, abril, junho, etc.). Cada atualização apresenta as perdas de vegetação detetadas nos 12 meses anteriores ao mês de publicação, e o mês em que cada perda de vegetação ocorreu está registado na tabela de atributos do produto vetorial. As perdas de vegetação são detetadas apenas em áreas classificadas na Carta de Ocupação do Solo Conjuntural (COSc) como floresta e mato (classes 311 a 420) (https://www.dgterritorio.gov.pt/sites/default/files/documentos-publicos/Nomenclatura_COSc.pdf). A causa para a perda de vegetação não é determinada. A Carta de Perdas de Vegetação em Floresta e Mato pretende monitorizar as áreas de floresta e mato para disponibilizar regularmente informação atualizada ao sector florestal com impacto em atividades como a monitorização dos povoamentos florestais e prevenção e combate aos fogos rurais. A sua publicação bimestral pretende disponibilizar atualizações ao longo do ano que ainda não são visíveis na COSc devido à sua menor frequência de atualização. Assim, as metodologias usadas na Carta de Perdas de Vegetação em Floresta e Mato e na COSc são diferentes, pelo que poderá haver algum desacordo entre as cartografias. A deteção das perdas de vegetação na Carta de Perdas de Vegetação em Floresta e Mato é feita através de indicadores quantitativos calculados com base em imagens de satélite Sentinel-2. Estes indicadores baseiam-se no índice de vegetação de diferença normalizada (NDVI) que está associado à verdura (“greenness”) da vegetação. O NDVI é a diferença entre a refletância da luz nas regiões do infravermelho próximo (IVP) e do vermelho (V), normalizada pela soma das mesmas refletâncias. Ou seja, a fórmula do NDVI é a seguinte: (IVP-V) / (IVP+V). Nos satélites Sentinel-2 estas refletâncias são registadas nas bandas 8 e 4. Os utilizadores são incentivados a reportarem para smos@dgterritorio.pt uma análise crítica sobre a utilização da cartografia. Se não está familiarizado com a disponibilização de dados geográficos através de serviços de visualização (e.g., WMS) e descarregamento pode consultar os Guias de Apoio na página de dados abertos da DGT (https://www.dgterritorio.gov.pt/dados-abertos).